A Quinta do Espírito Santo fazia parte do conjunto de quintas que integravam o território de Odivelas, sendo esta já referenciada em documentação pelo menos desde 1852, nomeadamente numa Escritura existente no Inventário do Arquivo do Real Mosteiro de S. Dionísio de Odivelas.
A antiguidade da Quinta é ainda atestada pela referência documentada à existência de uma Ermida dedicada ao Espírito Santo, donde provavelmente terá derivado o nome da mesma.
A reabilitação do palacete da Quinta do Espirito Santo, propriedade municipal desde 2009, foi assegurada pelo #Lisboa2020, representando um investimento de 1,1 milhões de euros e um apoio FEDER de 900 mil euros.
O projeto de Reabilitação da Quinta do Espirito Santo insere-se na estratégia para a valorização do património com recurso a projetos inovadores, que poderá constituir uma ancoragem estratégica para o município de Odivelas, tendo em vista a valorização do interesse e a sua competitividade.
Nesta linha de ação a reabilitação e requalificação do Palacete e jardim envolvente da Quinta do Espírito Santo, recorreu a métodos construtivos tradicionais, mantendo a sua verdadeira essência e respetiva herança histórica, para a instalação de um núcleo municipal dedicado às atividades económicas e um espaço expositivo.
O imóvel encontra-se classificado com “Valor Concelhio”, no âmbito do Dec. Lei n.º 2/96, de 6 de março, que no seu preâmbulo determina “O presente diploma procede, assim, à classificação de um grande número de imóveis, aos quais foi reconhecido relevante interesse arquitetónico.”
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Fonte: CM Odivelas